Semeato já teve sequestro de bens e recursos para quitar dívidas de quem entrou na justiça

Desde agosto do ano passado a Rádio Uirapuru está acompanhando a situação dos trabalhadores da empresa SEMEATO de Passo Fundo, que sofrem com atrasos no pagamento de salários.

Ainda hoje há relatos de pessoas que estão com férias atrasadas há três anos e salários pagos pela metade, além de atrasados. Cerca de 300 trabalhadores entraram com ações, algumas coletivas e outras individuais, contra a empresa.

Diante das inúmeras reclamações que ainda são registradas na Uirapuru, a reportagem da emissora procurou a Juíza Titular da 1ª Vara da Justiça do Trabalho de Passo Fundo, Cristiane Bueno Marinho, para esclarecer a situação. Conforme a magistrada, quase que a totalidade dos 300 trabalhadores que ingressaram com as ações contra a empresa já foi atendida.

Em geral este tipo de trabalhador pediu a extinção do contrato e o acerto dos seus direitos trabalhistas, além da possibilidade de sacar o FGTS e encaminhar seguro desemprego. Em alguns casos a justiça até mesmo usou de constrição de bens e recursos, que é o equivalente ao sequestro ou penhora de bens, para quitar estes débitos, o que não foi contestado pela empresa.