A violência contra mulheres é um tema que ainda preocupa e faz vítimas na sociedade. É uma das principais formas de violação dos direitos humanos, atingindo principalmente o direito à vida, à saúde e à integridade física.
Debatendo sobre esse assunto no programa Emoção e Afeto, Comportamento, da última terça-feira (29), a professora e coordenadora do Projur Mulher, Josiane Petry destacou que existem vários tipos de violência. Pode ser física, verbal, moral, sexual e ainda por meio de ameaças.
O maior problema é que geralmente as mulheres que sofrem algum tipo de violência não denunciam, porque acabam se prendendo ao relacionamento com o companheiro, se tornando depende do agressor, “apanhando calada”.
A família da vítima quando toma conhecimento da situação, se afasta, fica receosa em intervir diante deste processo por envolver também o sofrimento dos filhos. Josiane ainda explicou que a agressão física passa de geração a geração. Pois, se você é educado dentro de um lar onde um pai agride a mãe e ela aceita essa situação, na cabeça da criança aquilo é correto, não reagir diante da agressão e achar que assim é que deve ser.
Juridicamente já se reconhece que existe muita desigualdade de gênero no Brasil. Para diminuir esses índices é preciso denunciar qualquer tipo de violência ou agressão. O Projur Mulher, um projeto de extensão da Faculdade de Direito da UPF acompanha a mulher em situação de vulnerabilidade.
Maiores informações e orientações podem ser obtidas pelo telefone 3316 8576 ou junto a UPF Idiomas na Av. Brasil de segunda a quinta- feira.
Fonte: Rádio Uirapuru
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