Os altos números de cesáreas no Brasil, são muitas vezes por decisões dos próprios médicos, que optam por fazer este tipo de procedimento.
O Brasil atualmente é um dos países líderes em cirurgias cesarianas. Conforme dados do Ministério da Saúde, 57% das mulheres grávidas do país recorrem a esse procedimento na hora do nascimento do bebê. Em média, 90% dos casos acontecem por convênios médicos ou em clínicas particulares. Embora seja uma intervenção segura, os médicos sempre alertam que a cesariana, assim como qualquer cirurgia, traz riscos, como complicações por inflamações, hemorragias ou hematomas. Portanto, os profissionais recomendam para que, sempre que possível, seja escolhido o parto normal.
Em entrevista à Rádio Uirapuru, durante o quadro Saúde em Família, o médico Alberi Grando falou sobre o assunto. Segundo ele, algumas mulheres optam pela cesárea sem considerar se é o melhor para a criança. Ele acredita que, quem insiste pelo procedimento deveria, ao menos, esperar a primeira contração para que a criança não nasça antes do tempo, já que a prematuridade é preocupante e nada substitui o útero da mãe, “o ideal seria chegar às 40 semanas, quando o bebê se desenvolveu totalmente, dentro do lugar mais adequado que existe que é o útero da mãe. Embora tentem nos convencer que é a mesma coisa, não é. Não tem incubadora melhor que o útero da mãe, o útero da mãe é insubstituível”.
De acordo com Alberi Grando, os altos números de cesáreas no Brasil são, muitas vezes, por comodidade e não necessidade.
Fonte: Rádio Uirapuru
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